sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Mais acessórios

Hoje recebi mais alguns acessórios. Essa semana já tinha recebido a bolha Puig maior e já testei; achei que fica melhor do que a bolha original (a Puig é 10 cm mais alta) mas é complicada a questão da turbulência com essas bolhas. Se você coloca abolha na posição mais reta (mais próxima de 90 graus) a sua cabeça fica totalmente protegida do vento direto mas a turbulência gerada pela bolha falta só arrancar o capacete da cabeça. Já se você opta por inclinar mais a bolha a turbulência diminui mas aí todo o fluxo de ar desviado pela bolha fica apontado diretamente pro seu capacete... complicado...
 Hoje Instalei o protetor de farol original da Triumph em acrílico. Muito bem acabado e de instalação facílima. A ideia é proteger a lente do farol de uma possível pedra atirada pelos pneus de outros veículos.
Coloquei também um "aumentador" de pezinho que serve para aumentar a área do pezinho que fornece apoio no contato com o chão, melhorando o suporte em solos fofos como grama ou terra molhada.
Outra aquisição ainda não testada foi o banco confort, em gel, para longas viagens. Vamos ver se isso vai bastar ou se vou precisar adquirir uma almofada pneumática tipo AirHawk.
Outra coisa que fiz hoje foi encontrar um esconderijo para a chave reserva. Seguindo o conselho do nosso líder e guru Rogério Mirarchi procurei um lugar da moto que seja de desmontagem fácil para esconder a chave reserva, assim em caso de perda da chave principal com uma simples chave alen você pode ter acesso à sua chave reserva.

Comparando a bolha original (transparente) com a Puig


Protetor de farol


"Aumentador" de pezinho


Banco de gel

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Equipando a moto


Bom, depois que vc determinou qual a moto vai usar na sua aventura vem a parte de seleção, aquisição e montagem dos equipamentos opcionais. A moto ja esta praticamente pronta para a viagem e sendo assim posso apresentar pra vocês os equipamentos que escolhi e explicar a razão pela qual cada um foi comprado.

1 - Protetor de motor
Existem basicamente 3 opções de protetores disponíveis e facilmente achados aqui no Brasil.
A primeira é o protetor original da Triumph. Cheguei a ver de perto mas, apesar de ter achado bastante reforçado, não gostei do fato de proteger só a parte inferior do motor deixando desprotegido o tanque e a parte superior do motor.
A segunda é o SW-Motech que não cheguei a ver pessoalmente mas tenho certeza que deve ser excelente ja que a marca possui ótima reputação pelos seus produtos. O porém nesse caso foi mesmo o preço. Ele pega só a parte superior do motor mas protege bem o tanque e como fica bem saliente deve evitar que a parte do motor seja atingida em caso de queda.
A terceira é o protetor da Givi, que foi o escolhido. Ele protege toda a lateral do motor chegando até a parte inferior do tanque. Muito bem acabado e com aparência bastante robusta. A única crítica fica na necessidade de se trocar o protetor de cárter pois ele não casa com o original (mais sobre isso adiante).

aqui se vê o protetor de motor e o de cárter ambos da marca Givi.

2 - Protetor de Cárter
Sinceramente, para o meu uso pretendido da moto, não acho que existisse necessidade de colocar um protetor assim tão reforçado, mas o original não poderia ser mantido se eu optasse pelo protetor de motor da Givi e como a soma do preço dos dois protetores da Givi praticamente batia com o preço do protetor de motor da Motech a escolha não foi das mais difíceis. ;-)

3 - Protetor de mão
Aí foi dez a zero entre o Motech e o original. O Motech tem alma de alumínio (uma senhora barra por sinal) e capa em plástico, ja o da Triumph é somente plástico sendo útil somente pra proteger do vento e oferendo quase nenhuma proteção em caso de queda (mãos e manetes).



4 - Faróis auxiliares
Optei pelos originais pois, ja que envolvem alteração no sistema elétrico da moto, preferi fazer a instalação na concessionária evitando assim qualquer questão relativa à garantia da mesma. Quanto ao funcionamento não posso comparar, mas os originais são muito bonitos e vem com uma proteção em chapa de aço bem reforçada.

5 - Baús ou alforges laterais e superior
Li em alguns fóruns internacionais que os proprietários de baús originais não estavam satisfeitos com a qualidade, a forma de fixação e a durabilidade dos mesmos, e portanto descartei essa opção logo de cara. Os baús da Triumph são muito bonitos mas não devem ser usados para viagens que incluam off-road pois muito dificilmente resistirão a um tombo. Alias essa é uma questão chave na escolha dos baús, pois percursos exclusivamente asfaltados permitem a escolha de um equipamento mais barato e menos reforçado. Já percursos principalmente off-road e com grau de dificuldade mais elevado costuma exigir alforges moles feitos de cordura pois nesses casos, em que são previstos muitos tombos, nem os mais reforçados aguentam. Optei, no fim das contas, pelos Givi Outback nas laterais e pelo Givi Treker como bauleto superior ja que esse fica menos exposto em caso de tombo. O acabamento de ambos é impecável assim como a qualidade do material empregado. Como na vida não existe milagre o preço é proporcional a qualidade do equipamento.



Falta chegar ainda o banco de gel (original da Triumph) e o protetor de farol, também original, que estão vindo de fora. 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Projeto Rutas 2014 - O percurso

Estamos em fase final de elaboração do roteiro. Existem algumas dúvidas em relação especialmente aos trechos que chegam e saem do Salar de Uyuni. A principio vamos optar pelas rotas de rípio, mas chegando lá iremos nos informar sobre o estado das estradas e se necessário faremos desvios por rotas asfaltadas. No caso desses desvios serem necessários a quilometragem geral vai subir bastante, mas a ideia é ter sempre a segurança como prioridade.
Outro trecho grande e crítico de rípio será o passo San Francisco que conta com 280 km de rípio sendo que nos 470 kms que levam até Fiambala não existem postos de combustível.
Em relação ao caminho traçado no Google Maps existe uma diferença no trecho entre Villa Maria e Colônia de Sacramento. Nosso planejamento envolve passar por Buenos Aires e fazer a travessia de balsa e não ir por terra como o Google sugere.






segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Projeto Rutas 2014 - Primeira reunião.




Ontem (dia 1º de dezembro) rolou a primeira reunião do projeto Rutas 2014. Eu (Rodrigo Barbosa) e o Líder do grupo (Rogério Mirarchi) fomos até São Luiz do Paraitinga para encontrar com o Eric Oliveira.
Combinamos de transcrever os assuntos discutidos na reunião para os outros integrantes do projeto que não puderam estar presentes. (Gilmar, Marcelo e Fabio).

Bom...vamos do mais importante pro menos importante.

1 - Precisamos decidir o que fazer em relação à data da partida. Sábado dia 1º de Março é Sabado de Carnaval e portanto as estradas vão estar muito cheias. Isso deverá ser um problema especialmente na Castelo até a saída pra Sorocaba e Itu. A opção seria sairmos bem cedinho.
Outra opção que consideramos seria sair na sexta no meio da tarde para tentar “adiantar” uns 300 ou 400km da primeira perna da viagem até Foz pra não ficar tão puxado o primeiro dia. Essa abordagem tem uma vantagem adicional que seria a possibilidade de passarmos direto por Foz no sábado e irmos pernoitar já na Argentina, o que eliminaria a dificuldade de encontrar hotel em Foz em pleno carnaval e nós já estaríamos livres logo do movimento e da bagunça do carnaval. Um problema com essa opção é que sexta a tarde a Castelo já deve estar um inferno e com as malas laterais passar no corredor fica bem mais complicado.

2 – Pneus. O Rogério e o Eric já estão precisando de pneus e debatemos bastante qual tipo de pneu seria ideal para a viagem. Os pneus mais Off (tipo Karoo3, Mitas e etc.) tem a vantagem de serem mais seguros nos trechos de ripio, mas por outro lado são menos seguros no asfalto, menos confortáveis e gastam muito rápido. Nossa esperança era que o Anakee3 estivesse com uma durabilidade maior pois é um lançamento que veio com essa promessa, entretanto uma pesquisada em fóruns gringos mostrou uma vida de no max 5000km, o que praticamente os desqualifica para o tipo de aventura que estamos planejando. Eu e o Marcelo estamos com as motos novas e portanto com pneus novos e se for para ir com pneus mais On do que Off não precisaremos trocar. Esse assunto ainda precisa evoluir....

3 – Equipamentos. O Rogério nos informou que no nosso roteiro deveremos encontrar temperaturas variando entre 0 e 40 graus, o que torna a escolha de equipamento bem complicada. Para os dias de calor uma roupa de verão (jaqueta e calça ventilados do tipo mesh) são ideais. O problema é que nos trechos da viagem com mais altitude a temperatura irá cair muito, fazendo necessário uso de várias camadas de roupa. Como fica impraticável levar dois conjuntos de cordura concluímos que o ideal é uma roupa do estilo touring que conte com ventilação mas que possua também forro impermeável e forro térmico, assim nos dias frios uma boa segunda pele e mais a jaqueta com todos os forros deve dar conta.
Além disso, nesses dias frios, é necessário levar uma meia bem quente, balaclava e luva 2ª pele pra usar por sob a luva de inverno. (quem tiver manopla aquecida não precisa se preocupar tanto).
O Rogério acabou de comprar uma jaqueta que exemplifica bem a vestimenta ideal: http://www.staracer.com.br/linha-on-road/2013/06/jaqueta-cape-town-air-drystar/2423
Se puderem também dispor de uma luva de verão ventilada e outra de inverno mais quente e impermeável é ideal (procurem as de goretex que são impermeáveis e permitem que a pele respire)
Quanto às botas é interessante que elas sejam Tb impermeáveis mas mesmo assim é aconselhável levar polainas impermeáveis pois mesmo as botas de goretex se ficarem o dia todo submetidas a chuva forte uma hora começam a vazar. Eu estou procurando alguma do estilo touring mas com uma pegada mais offroad pois a maioria que encontramos são muito estradeiras com a sola completamente lisa.

4 – Chave reserva. Cada viajante deve levar sua chave reserva e encontrar um lugar na moto onde possa fixá-la de forma firme e escondida.

5 – Devemos considerar Tb a necessidade de levarmos fusíveis e lâmpadas reserva para caso de queima no caminho. Os fusíveis são universais então me propus a comprar um sortimento lá na General e levar pra todo mundo. Temos que ver Tb a questão de ferramentas, pois não adianta cada um levar um monte de ferramenta repetida... o básico é bom cada um ter o seu (kit original da moto) mas alguma coisa mais pesada e maior podemos levar para o grupo todo.

6 – Achamos legal fazer, nesses próximos meses, pelo menos uma viagem curta tipo bate e volta na casa dos 600km para irmos testando equipamentos, nos conhecendo e acostumando com o estilo de tocada de cada um. O Rogério tem uma tocada bem tranquila e bastante responsável. Isso é ótimo pois a viagem é longa e uma imprudência boba pode botar o projeto todo a perder. A ideia é rodar na casa dos 120 ou 130 km/h no máximo. Assim aumentamos a segurança e diminuímos o consumo das motos. Devemos lembrar que no tipo de viagem que estamos fazendo a chegada nos destinos em si é tão importante quanto o deslocamento (se não fosse assim estaríamos indo de avião né? Kkk) então vamos curtir a estrada tranquilamente.

7 – Surgiu hoje um debate em relação ao roteiro. O Marcelo sugeriu que os trechos de ripio fossem diminuídos (acredito que em função da questão dos pneus). Ontem conversamos sobre esses deslocamentos e achamos que não será problema fazê-los mesmo com os pneus originais das Tiger. A ideia é fazer esses deslocamentos na velocidade que nos for confortável, mesmo que isso signifique rodar a 30 ou 40 km/h. Estamos levando uma bomba portátil elétrica pra que possamos baixar a pressão dos pneus antes de entrar no ripio e voltar à calibragem de estrada depois. Minha posição pessoal é de que o Rogério sabe onde esta nos metendo e, estando ciente que alguns de nós são totalmente inexperientes, não ia nos propor um desafio maior do que podemos encarar. Além disso, acho que podemos primeiro conhecer o tamanho do desafio, e depois, se realmente nos sentirmos desconfortáveis, debater se mantemos ou não os outros trechos de terra no roteiro. Esse assunto ainda precisa evoluir....

Bom pessoal... De início acho que é isso. Ainda temos bastante tempo de preparativos e acho que devemos nos encontrar o maior numero de vezes possível pra apararmos todas as arestas, e trocarmos mais informação.  
E dá-lhe Projeto Rutas 2014!