terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

3o dia - Passeio na região Rosa/Garopaba/Silveira

Hoje foi só curtir.... então é só foto...
 lagoa de Ibiraquera

 Doceria com visual fantástico
 Morador da trilha pro Rosa
 Olhando da trilha para Ibiraquera
 Da trilha olhando pro Rosa

 Garopaba
 silveira
 Silveira
PF generoso do restaurante Compostela no Rosa

2o dia Curitiba - Ibiraquera

Dia começou chuvoso em Curitiba. Vesti a capa de chuva e enfrentei o rush matinal da cidade (que parece um domingo tranquilo de SP kkkk). Depois de uma hora com chuva fraca o tempo abriu e consegui descer a serra com pista seca. Estrada fantástica, inteira duplicada e cheia de radares. Aqui, ao contrário de SP, os radares são muito bem sinalizados com o objetivo de educar e não de arrecadar.
Fiquei impressionado com o crescimento da região. Havia vindo até Floripa da última vez em 2010 pro Ironman e a BR 101 ainda estava com muita obra. agora esta fantástica. Balneario Camburiu esta um absurdo...com prédios que parecem ter mais de 40 andares. Uma parada pra abastecimento e cheguei a Ibiraquera tranquilo.
Na estrada as motos pagam pedágio, acho que são uns 4 ou 5 de R$1,30

abasteci antes de chegar em Ibiraquera..

314,8 km em 3:41
18,8km/l e 85,2 km/h
entraram 16lts


domingo, 21 de fevereiro de 2016

1o dia Casa-Curitiba (Rastro da Serpente)

Sobrevivi ao Rastro da Serpente! Quando cheguei no bar lá em Capão Bonito e me falaram que eu levaria mais de 4 horas e meia pra percorrer os 260km que faltavam pra Curitiba não acreditei! Mas foi quase isso...kkkkk. É muita curva!!!
Recomendo a ida por Itapetiniga. Entre Itapetininga e Capão a estrada é duplicada e excelente. Além disso a parte bonita mesmo da estrada fica depois de Capão Bonito e vai melhorando a medida que chegamos perto de Curitiba. O Asfalto alterna partes boas com trechos esburacados e em obras com muitos desmoronamentos. Temos que ficar atentos também com trechos onde encontramos muita água atravessando a pista. Valeu pra conhecer e pela dica de uma alternativa à Serra do Cafezal na volta.
Amanhã saio cedo pra Ibiraquera.


Primeira etapa
Casa-Capão Bonito
204 km em 2:25
Consumo 19,6 km/l
Vel media - 85 km/h

Segunda etapa
Capão Bonito - Curitiba
250 km em 3:27
Consumo 20,4 km/l
Vel media - 72 km/h

rota do 1o dia no Google Maps







terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Rumo a Montevidéo




Domingo começo uma nova aventura. Com o que aprendi na minha ida ao Atacama ja me sinto confortável pra encarar esse desafio sozinho.
Viajar acompanhado, sem dúvida, tem suas vantagens em relação a segurança, mas o desafio de alinhar objetivos, personalidades, disponibilidade de tempo e etc as vezes fazem com que uma viagem em grupo fique impraticável. Além disso, segundo aprendi com o mestre Rogério Mirarchi, o viajante solitário tem mais facilidade de interagir com a população local, o que torna a viagem mais rica e gratificante. Vamos ver.... vai ser minha primeira experiência nesse sentido.

o caminho de ida será o seguinte...

Caminho de ida no Google Maps

Caminho da volta


Tendo a liberdade de planejar a rota segundo minha disponibilidade de tempo (em geral em um grupo sempre vai ter gente com a agenda mais limitada) decidi diminuir muito a quilometragem diária em relação ao que praticamos na ida ao Atacama. Isso me dará mais possibilidade de curtir o caminho e, acredito, vai me ajudar a fugir dos temporais de verão comuns nessa época do ano no período da tarde. A ideia é começar a rodar cedo todos os dias e no geral devo alcançar o destino mais ou menos na hora do almoço.

Sendo assim a aventura começa com a escolha de caminho mais inusitada possível pra se chegar a Curitiba! Uma rota conhecida entre os motociclistas como Rastro da Serpente e que segundo alguns conta com 1200 curvas em seu percurso. Além de curtir o passeio a ideia é escapar da Régis e da sempre entupida Serra do Cafezal.

Rota do Primeiro dia

terça-feira, 3 de junho de 2014

O Off Road

Só agora tomei coragem de encarar o computador para editar os fílmes da viagem... A maioria ficou muito ruím por causa do posicionamento da câmera no capacete... tinha momento em que só filmava o chão e outros só filmava o céu kkkkk... Esse vídeo a seguir é de um passeio que fizemos às lagoas Minhiques e Miscanti. deu pra se divertir bem sem o peso extra dos alforjes e baús.



Aqui um vídeo dos treininhos de veloterra que rolam nos finais de semana no Kalango Cego




domingo, 16 de março de 2014

14o dia - Pr. Roque Saens Peña - Foz do Iguaçu.

800km com muito sol e calor...
Outro dia extremamente cansativo na nossa volta pra casa. Saímos cedo tentando escapar do calor do Chaco, mas mesmo assim pegamos muito calor na altura de Posadas. O termômetro da moto estava batendo os 36 graus. Chegamos em Foz no final da tarde e passamos pela aduana Argentina e Brasileira muito rapidamente e sem qualquer problema.

16o dia - Londrina - Casa

Saímos cedo pra chegar em casa pro almoço e pra evitar o calor. 12:15 já estava na minha casa.

E no final o roteiro foi esse:

Dados efetivos da viagem:
Total de quilômetros rodados:  7829,90
Tempo: 89 horas e 40 minutos
Consumo médio: 18,5 quilômetros por litro
Combustível gasto: 425 litros
Velocidade média: 99,3 km/h

15o dia - Foz do Iguaçu - Londrina

Como o trecho seria curto, acordamos sem pressa e saímos mais tarde de Foz (umas 9:00) pegamos muito calor na estrada que tem trechos muito chatos. Impressionante como no Paraná eles tem coragem de cobrar pedágio em estradas vicinais que não contam nem com acostamento!!!
Nada de especial pra esse dia com exceção do jantar na churrascaria Galpão Nelore em Londrina. Comida, serviço e ambiente de primeiríssima linha (comparável às melhores churrascarias de SP) e com um preço de R$40,00 por pessoa.

Mapa do trajeto do dia

13o dia - Tinogasta - Presidente Roque Saens Peña

Nesse dia começou nossa longa volta pra casa... rodamos mais de 900 km voltando para o Chaco. O planejamento inicial não era esse mas a quebra da moto do Eric acabou atrasando a programação e então o grupo optou por encurtar o caminho de volta retornando ao Brasil pelo Chaco mesmo e tirando a passagem por Buenos Aires e Uruguai.
O roteiro planejado inicialmente contava com uma quilometragem que se mostrou, na prática, muito alta. Seria possível cumprir o programado, mas isso exigiria rodagens muito longas e pouquíssimo tempo para aproveitar os lugares.
A região de Catamarca e Santiago del Estero é muito bacana, Serrinhas fantásticas e visual de primeira qualidade.
Ao sair de Santiago Del Estero pegamos um estrada vicinal rumo ao Chaco e de repente o asfalto simplesmente acabou... Nessa hora o GPS é importante pois sabíamos que a poucos quilometros mudaríamos de estrada e provavelmente o asfalto voltaria.
Chegamos em um povoado Chamado Suncho Corral e paramos no posto pra abastecer, e pela primeira vez na viagem aconteceu algo que sabíamos ser comum no norte da Argentina, O posto não tinha combustível! O funcionário do posto nos informou que o próximo abastecimento estaria 100km mais a frente na cidade de Quimili. As motos ainda tinham combustível suficiente pra rodar 100km e então tocamos em frente. O problema é a tensão de não saber ao certo se no próximo posto vai realmente ter gasolina, e pra piorar esses 100km foram rodados por uma estradinha vicinal no meio do mato sem cruzar praticamente nenhum carro.
Finalmente chegamos ao Chaco já no começo da noite e a cidade de Presidência Roque Saens Peña, que na ida conhecemos totalmente deserta pelo feriado de carnaval, estava completamente lotada e com trânsito. Assim foi também com a estrada no Chaco que não tinha movimento nenhum na ida e ja contava com muitos caminhões na volta.

mapa do trajeto do dia

quinta-feira, 13 de março de 2014

12o dia - Copiapó - tinogasta

Esse foi o melhor dia da viagem sem sombra de dúvida! a aventura, a emoção de cruzar um passo como o San Francisco é indescritível! A sensação é de ter uma estrada de mais de 500km particular pra você e com os visuais mais impressionantes de toda a viagem. Esse tipo de experiência é que acaba "mimando" o turista como eu que passa a não gostar desse esquemão turismo de boiada como descrevi lá no caso do Tatio. Aqui vc tem uma das regiões mais lindas desse mundo e pode desfrutar dela sem absolutamente ninguem pra encher o saco.Claro que pra isso existe um preço a pagar...
Saímos de Copiapó e depois de alguns poucos quilômetros ja estávamos na terra. Esse trecho de terra inicial é muito tranquilo porque a estrada leva a várias minas e a sensação é como se fosse asfalto de tão compactada que a terra está. Passamos uma seção de curvas em subida estilo "caracoles" e tudo vai muito bem até chegar na aduana Chilena. De lá pra frente começa o Rípio de verdade. Na segunda foto da pra ver o que é o "tal do Rípio" e pq é tão temido pelos motociclistas. em alguns trechos não passa de terra batida, mas de repente sem mais nem menos pode virar brita fofa ou areião, o que faz com que a roda dianteira afunde e a moto perca o controle. O Rogério foi vitima de um areião, sua roda da frente cavou um baita buraco e ele e a moto só foram parar uns bons metros pra frente; pra sorte de todos ele e a moto saíram inteiros!!!Esse trecho de rípio parece não terminar, mas no caminho você da de cara com visuais indescritíveis como o da Laguna Verde. Ao chegar no Passo propriamente dito começa asfalto que se estende por todo o lado argentino. Mas o visual e a diversão continuam a surpreender...
(hoje é quinta dia 13 e estou em Foz. Esse post é provisório! depois chegando em casa, com mais tempo, vou escolher e postar mais fotos. só nesse dia foram umas 150 fotos) 










  





segunda-feira, 10 de março de 2014

11o dia - San Pedro de Atacama - Copiapó

O dia hoje começou cedo. 7:30 da manhã deixamos San Pedro sem café da manhã e com 9 graus. Logo saindo da cidade pegamos uma serrinha e a temperatura caiu pra 3 graus! Parada pra colocar os forros da roupa porque ninguém esperava esse frio todo ja que estávamos a caminho do nível do mar. Paramos em Calama e tomamos café no posto de gasolina. Café da manhã mais inusitado que eu ja tomei... Caputino com Cachorro quente de posto... kkkkk.....
Seguimos pelo deserto o tempo todo até chegar no Pacífico em Antofagasta. Parada pra abastecer e mais quilômetros e quilômetros de deserto... parada pra comer um misto quente e mais deserto até a estrada encostar novamente no mar. Rodamos mais de 900km e a viagem ja esta acumulando mais de 4500km.
Amanhã começa nossa volta com a travessia do passo San Francisco. Mais tarde fotos!!!

Mapa do trajeto do dia (O Google Maps não conseguiu traçar esse trajeto porque considera que não existe caminho indo por Calama... O google da umas vaciladas assim...)





domingo, 9 de março de 2014

10o dia - San Pedro de Atacama

Ontem não deu tempo de escrever então optei por só postar as fotos pq. nada que eu consiga escrever vale nenhuma das paisagens que estamos vendo por aqui! Hoje acordamos as 3:40 da manhã para ir conhecer os Geisers del Tatio. Não é meu estilo de turismo esse tipo de excursão de boiada, mas foi a única maneira de fazer já que a atividade termal acontece nas horas mais frias do dia e os Geisers ficam a 90km aqui da cidade a 4.700m de altitude. Chegamos lá as 6:00 da manhã e estava 4,5 graus. Nunca senti tanto frio, isso pq coloquei praticamente todas as roupas que trouxe para a viagem... kkkk
Ontem mudamos toda a programação da viagem... tiramos o Uruguai da jogada e devemos voltar do Passo San Francisco da maneira mais direta possível via Uruguaiana, o que de qq maneira significa ainda mais de 4000km a serem rodados... amanhã começa a volta pra casa, ou seja, muita estrada e pouca diversão...
Devo ter pouco tempo pra postar mas de qq maneira quando chegar vou postar o que aconteceu em cada dia, mesmo que com atraso. Mas vamos ao que interessa....

Mapa do trajeto de hoje

fotos de hoje:














sábado, 8 de março de 2014

9o Dia - San Pedro de Atacama

Motociclista que se prese até em dia que não tem deslocamento sai com a moto... kkkk... rodamos perto de 300km indo até a lagoa Miñiques e Miscanti.










sexta-feira, 7 de março de 2014

8o dia - Purmamarca - San Pedro de Atacama

Ontem tínhamos combinado de nos encontrar com o Marcelo e com o Rogério na pousada em Purmamarca. Logo que achamos a pousada mandei mensagem de SMS pro Rogério com os dados da pousada. Eles tinham dito pela manhã que sairiam lá pelas 9:00. esperamos por eles até as 21:00 pra ir jantar e nada... Jantamos, fomo dormir e nada. lá pelas 23:00 já estávamos dormindo quando aparece uma mensagem no meu celular do Rogério dizendo que eles tinham chegado na cidade e que estavam procurando pela pousada. Levantei rapidinho e fui pra rua ajudar eles a achar a pousada. No final eles levaram mais de 13 horas pra percorrer os 750km do Uyuni até Purmamarca! a aventura deles vai ser postada pelo Rogerio em detalhes aqui www.motocicletaeaventura.blogspot.com.br. (ahhh detalhe... chegaram e não tinha água na pousada pra tomarem banho... foram dormir sem jantar e sem banho).
Bom... fato é que hoje acordamos um pouco tarde a saímos sem pressa. O deslocamento foi pequeno (perto de 400km) mas sabíamos que ia demorar porque, além de ter o tempo que sabíamos que iriamos perder nos tramites burocráticos na fronteira, planejamos muitas paradas para fotos.
Realmente esse trecho da viagem foi de longe o mais bonito, na verdade acho que nunca passei por uma estrada como essa... a paisagem muda muito e só vai ficando melhor.
No início existe uma subida em caracol chamada Cuesta de Lipan, depois se atinge os altiplanos andinos onde encontramos salares e planícies com muito pouca vegetação onde podemos ver bandos pequenos de Lhamas e Vicunhas, por vezes próximos até demais da estrada. Depois mais uma "serra" e chega-se ao complexo fronteiriço do Passo de Jama. Lá abastecemos e gastamos quase uma hora pra cruzar a fronteira. Encontramos um grupo grande de motociclistas de Campinas com BMWs e com as esposas na garupa, um grupo muito animado chamado Friday's Vagabonds. cruzamos com 3 acidentes com caminhões apesar do movimento na estrada ser muito pequeno.
À medida que nos aproximamos do Atacama as últimas vegetações foram sumindo até que a paisagem virou um deserto total. Passando por aqui se entende pq o Dakar mudou da África pra cá... nunca ví uma paisagem tão vasta e tão deserta.... roda-se centenas de quilômetros sem ver uma casa ou outra coisa...
O final da estrada é em descida por vários quilômetros margeando o vulcão.

Ahhh detalhe... Sofremos um pouco com a altitude. O negócio é ficar bem hidratado e evitar álcool e bebidas cafeinadas no dia e na véspera, mas mesmo assim dá uma baita dor de cabeça e um pouco de tontura e enjoo... um paliativo legal que encontramos foi a balinha de folha do coca, ajuda bastante

Como sempre as fotos e vídeos são muitos e a internet aqui não é grande coisa, mas vamos tentar subir algumas fotos... (estão em ordem inversa)