segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Projeto Rutas 2014 - Primeira reunião.




Ontem (dia 1º de dezembro) rolou a primeira reunião do projeto Rutas 2014. Eu (Rodrigo Barbosa) e o Líder do grupo (Rogério Mirarchi) fomos até São Luiz do Paraitinga para encontrar com o Eric Oliveira.
Combinamos de transcrever os assuntos discutidos na reunião para os outros integrantes do projeto que não puderam estar presentes. (Gilmar, Marcelo e Fabio).

Bom...vamos do mais importante pro menos importante.

1 - Precisamos decidir o que fazer em relação à data da partida. Sábado dia 1º de Março é Sabado de Carnaval e portanto as estradas vão estar muito cheias. Isso deverá ser um problema especialmente na Castelo até a saída pra Sorocaba e Itu. A opção seria sairmos bem cedinho.
Outra opção que consideramos seria sair na sexta no meio da tarde para tentar “adiantar” uns 300 ou 400km da primeira perna da viagem até Foz pra não ficar tão puxado o primeiro dia. Essa abordagem tem uma vantagem adicional que seria a possibilidade de passarmos direto por Foz no sábado e irmos pernoitar já na Argentina, o que eliminaria a dificuldade de encontrar hotel em Foz em pleno carnaval e nós já estaríamos livres logo do movimento e da bagunça do carnaval. Um problema com essa opção é que sexta a tarde a Castelo já deve estar um inferno e com as malas laterais passar no corredor fica bem mais complicado.

2 – Pneus. O Rogério e o Eric já estão precisando de pneus e debatemos bastante qual tipo de pneu seria ideal para a viagem. Os pneus mais Off (tipo Karoo3, Mitas e etc.) tem a vantagem de serem mais seguros nos trechos de ripio, mas por outro lado são menos seguros no asfalto, menos confortáveis e gastam muito rápido. Nossa esperança era que o Anakee3 estivesse com uma durabilidade maior pois é um lançamento que veio com essa promessa, entretanto uma pesquisada em fóruns gringos mostrou uma vida de no max 5000km, o que praticamente os desqualifica para o tipo de aventura que estamos planejando. Eu e o Marcelo estamos com as motos novas e portanto com pneus novos e se for para ir com pneus mais On do que Off não precisaremos trocar. Esse assunto ainda precisa evoluir....

3 – Equipamentos. O Rogério nos informou que no nosso roteiro deveremos encontrar temperaturas variando entre 0 e 40 graus, o que torna a escolha de equipamento bem complicada. Para os dias de calor uma roupa de verão (jaqueta e calça ventilados do tipo mesh) são ideais. O problema é que nos trechos da viagem com mais altitude a temperatura irá cair muito, fazendo necessário uso de várias camadas de roupa. Como fica impraticável levar dois conjuntos de cordura concluímos que o ideal é uma roupa do estilo touring que conte com ventilação mas que possua também forro impermeável e forro térmico, assim nos dias frios uma boa segunda pele e mais a jaqueta com todos os forros deve dar conta.
Além disso, nesses dias frios, é necessário levar uma meia bem quente, balaclava e luva 2ª pele pra usar por sob a luva de inverno. (quem tiver manopla aquecida não precisa se preocupar tanto).
O Rogério acabou de comprar uma jaqueta que exemplifica bem a vestimenta ideal: http://www.staracer.com.br/linha-on-road/2013/06/jaqueta-cape-town-air-drystar/2423
Se puderem também dispor de uma luva de verão ventilada e outra de inverno mais quente e impermeável é ideal (procurem as de goretex que são impermeáveis e permitem que a pele respire)
Quanto às botas é interessante que elas sejam Tb impermeáveis mas mesmo assim é aconselhável levar polainas impermeáveis pois mesmo as botas de goretex se ficarem o dia todo submetidas a chuva forte uma hora começam a vazar. Eu estou procurando alguma do estilo touring mas com uma pegada mais offroad pois a maioria que encontramos são muito estradeiras com a sola completamente lisa.

4 – Chave reserva. Cada viajante deve levar sua chave reserva e encontrar um lugar na moto onde possa fixá-la de forma firme e escondida.

5 – Devemos considerar Tb a necessidade de levarmos fusíveis e lâmpadas reserva para caso de queima no caminho. Os fusíveis são universais então me propus a comprar um sortimento lá na General e levar pra todo mundo. Temos que ver Tb a questão de ferramentas, pois não adianta cada um levar um monte de ferramenta repetida... o básico é bom cada um ter o seu (kit original da moto) mas alguma coisa mais pesada e maior podemos levar para o grupo todo.

6 – Achamos legal fazer, nesses próximos meses, pelo menos uma viagem curta tipo bate e volta na casa dos 600km para irmos testando equipamentos, nos conhecendo e acostumando com o estilo de tocada de cada um. O Rogério tem uma tocada bem tranquila e bastante responsável. Isso é ótimo pois a viagem é longa e uma imprudência boba pode botar o projeto todo a perder. A ideia é rodar na casa dos 120 ou 130 km/h no máximo. Assim aumentamos a segurança e diminuímos o consumo das motos. Devemos lembrar que no tipo de viagem que estamos fazendo a chegada nos destinos em si é tão importante quanto o deslocamento (se não fosse assim estaríamos indo de avião né? Kkk) então vamos curtir a estrada tranquilamente.

7 – Surgiu hoje um debate em relação ao roteiro. O Marcelo sugeriu que os trechos de ripio fossem diminuídos (acredito que em função da questão dos pneus). Ontem conversamos sobre esses deslocamentos e achamos que não será problema fazê-los mesmo com os pneus originais das Tiger. A ideia é fazer esses deslocamentos na velocidade que nos for confortável, mesmo que isso signifique rodar a 30 ou 40 km/h. Estamos levando uma bomba portátil elétrica pra que possamos baixar a pressão dos pneus antes de entrar no ripio e voltar à calibragem de estrada depois. Minha posição pessoal é de que o Rogério sabe onde esta nos metendo e, estando ciente que alguns de nós são totalmente inexperientes, não ia nos propor um desafio maior do que podemos encarar. Além disso, acho que podemos primeiro conhecer o tamanho do desafio, e depois, se realmente nos sentirmos desconfortáveis, debater se mantemos ou não os outros trechos de terra no roteiro. Esse assunto ainda precisa evoluir....

Bom pessoal... De início acho que é isso. Ainda temos bastante tempo de preparativos e acho que devemos nos encontrar o maior numero de vezes possível pra apararmos todas as arestas, e trocarmos mais informação.  
E dá-lhe Projeto Rutas 2014!
   



2 comentários:

  1. Acompanhando... Agora precisa mudar essa foto aí de cima para uma mais condizente com o propósito.

    Dá uma olhada nesse site. Eles vendem ferramentas para motos e instrumentos musicais.

    http://www.cruztools.com/

    E segue o barco...

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  2. Olá. Meu nome é Cristiano, sou mototurista, moderador do Portal Big Trails, tenho uma DL 1000 VStrom 2007 e uma Triumph Tiger Explorer zerada. A respeito do pneu, o que vcs leram nos foruns gringos é mentira! Tive uma Anakee 2 na minha VStrom que só troquei com 30 mil km, e já estou com o Anakee 3 com 5 mil e parece novo!!! Só que tem menos grip que o 2, acho que com isso vá durar ainda mais!!! Dá pra ir tranquilo com um par. Eu vou para o Atacama, só eu e a mulher, Santiago, Bariloche, Mendoza, num total de 12.000 km. E vou com o pneu original da Explorer. Claro que com vacina de pneu, kit de arrumar furo igual dos borracheiros e bomba elétrica. Caso fure feio, é claro que terei que comprar outro. Mas nas grandes cidades da rota, entre elas Mendoza, Santiago, Antofagasta, Copiapó, Resistencia, Corrientes, sempre haverá um pneu pra vender. E se for na Argentina, mais barato que no Brasil!!!! Abraços e boa viagem!!!!

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