Hoje nós conseguimos bater o recorde de menor deslocamento da viagem... setenta e poucos quilômetros!!kkkk
Acordamos sem pressa tomamos café, carregamos as motos e saímos. Chegamos aqui em Purmamarca e achamos uma pousadinha honesta com banheiro calefação e internet. Deixamos a moto aqui e saímos para fazer um passeio a pé que se chama Passeo de Los Colorados, que consiste em uma caminhada de 3km em torno do cerro de los siete colores. Impressionante que apesar de "só" estar a 2190m de altitude as subidas dos morros deixam a gente com o folego curto rapidinho...Fico imaginando o pessoal escalando o Everest lá na casa dos 8.000m.
A cidade é muito bacana, pequena e toda naquele esquema de construção andina de adobe. Quando o vento aperta a areia levanta e cobre toda a cidade de poeira. Almoçamos um bom bife e agora estamos aguardando o Marcelo e o Rogério que estão vindo da Bolivia para amanhã finalmente chegarmos, todos juntos, no Atacama.
Ontem o planejamento da viagem sofreu uma nova reviravolta... O Eric conseguiu achar uma oficina de carros em Humauaca onde conseguiu pegar emprestado as ferramentas que precisava para resolver o problema do pedal do câmbio de forma mais confiável. Ele usou uma furadeira para furar o eixo e o pedaço que se partiu e colocou um pino passando pelo meio dos dois e com isso eliminando um jogo estranho que estava desafiando a nossa confiança na gambiarra toda.
Dessa maneira o Passo San francisco voltou a ser uma possibilidade. Isso é um grande conforto pois entre o Chile e a Argentina só existem dois passos asfaltados, o Jama e o Los Libertadores, lá na altura de Santiago e sendo assim se não fossemos voltar pelo San Francisco provavelmente teríamos que voltar pelo Jama mesmo e tentar achar alguma alternativa de caminho dali pra frente. Agora a volta do San Francisco na jogada nos permite manter o roteiro original.
quinta-feira, 6 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
6o dia - San Salvador de Jujuy - Quebrada de Humauaca
Hoje dormimos tranquilos até as 8:00. Tomamos café sem pressa e carregamos as motos para partir rumo à Humauaca em ritmo de passeio. a manhã inteira pra percorrer só 130km! Que delícia!
Passamos a saída para o passo Jama e seguimos pela Ruta 9 o visual estava espetacular e ao chegar perto de La Tilcara reparei alguns carros atravessando por dentro do rio pra chegar a uma ruazinha na outra margem. Buzinei pro Eric sinalizando e achando legal a aventura. um quilometro pra frente descobrimos pq as pessoas estavam fazendo aquele desvio, havia um bloqueio na estrada. Pessoas exigindo a construção de um hospital, se não me engano. Fizemos a volta e fomos para a beira do rio também para tentar cortar por dentro da cidade e sair na estrada à frente do bloqueio.
Depois de observar alguns carros e caminhões passarem chegamos a conclusão que abrir mais pela direita seria a opção mais acertada pela menor profundidade do rio. Nosso medo não era tanto a profundidade, mas como a água era turva temíamos acertar uma pedra grande com a roda da frente perder o equilíbrio e tombar com a moto na água gelada que chegava a uma altura pouco acima do joelho.
Coloquei a Gopro na frente da moto pra filmar a tragédia e me enfiei na água. a travessia foi absolutamente tranquila! Cortamos por dentro de Tilcara e saímos na estrada la na frente...primeiro sucesso do dia.
Seguimos fotografando e curtindo o visual até chegar em uma parada de estrada onde havia loja de artesanato e restaurante, lá compramos algumas bugigangas e seguimos viagem, só que pra nossa surpresa a uns 2kms da parada havia outro bloqueio. Conversei com o policial que cuidava do transito e ele me formou que o protesto deveria acabar em uma hora. Voltamos pro restaurante para almoçar e esperar a liberação da estrada.... Cardápio? empanadas de entrada e carne de lhama como prato principal. Gostamos bastante!!
Chegamos a Humauaca e achamos muito facilmente um hostel que a Suzana lá Jujuy tinha recomendado. Não tão bom quanto o dela e um pouco mais caro, mas esta valendo.
Tiramos os bauletos da moto e deixamos a moto do Eric aqui na pousada e seguimos pra conhecer o Mirante de Hornocal, distante 25km de estrada de rípio do hotel. Logo de cara um susto... areião fofo! a moto balançou mas deu pra segurar... A subida foi muito sofrida com a moto escorregando muito, mas o visual la em cima compensou os 25kms de buracos e pulos... Que visual! (se a internet aqui da pousada permitir vou subindo as fotos ainda hoje... são muitas). Lá em cima aos 4.340m de altitude sentimos um pouco de tontura e falta de ar. Na descida lembrei de baixar a pressão dos pneus pra melhorar a aderência e parecia que a moto tinha virado outra!! descemos com o dobro da velocidade da subida e sem sustos!
vamos ás fotos!!!
Passamos a saída para o passo Jama e seguimos pela Ruta 9 o visual estava espetacular e ao chegar perto de La Tilcara reparei alguns carros atravessando por dentro do rio pra chegar a uma ruazinha na outra margem. Buzinei pro Eric sinalizando e achando legal a aventura. um quilometro pra frente descobrimos pq as pessoas estavam fazendo aquele desvio, havia um bloqueio na estrada. Pessoas exigindo a construção de um hospital, se não me engano. Fizemos a volta e fomos para a beira do rio também para tentar cortar por dentro da cidade e sair na estrada à frente do bloqueio.
Depois de observar alguns carros e caminhões passarem chegamos a conclusão que abrir mais pela direita seria a opção mais acertada pela menor profundidade do rio. Nosso medo não era tanto a profundidade, mas como a água era turva temíamos acertar uma pedra grande com a roda da frente perder o equilíbrio e tombar com a moto na água gelada que chegava a uma altura pouco acima do joelho.
Coloquei a Gopro na frente da moto pra filmar a tragédia e me enfiei na água. a travessia foi absolutamente tranquila! Cortamos por dentro de Tilcara e saímos na estrada la na frente...primeiro sucesso do dia.
Seguimos fotografando e curtindo o visual até chegar em uma parada de estrada onde havia loja de artesanato e restaurante, lá compramos algumas bugigangas e seguimos viagem, só que pra nossa surpresa a uns 2kms da parada havia outro bloqueio. Conversei com o policial que cuidava do transito e ele me formou que o protesto deveria acabar em uma hora. Voltamos pro restaurante para almoçar e esperar a liberação da estrada.... Cardápio? empanadas de entrada e carne de lhama como prato principal. Gostamos bastante!!
Chegamos a Humauaca e achamos muito facilmente um hostel que a Suzana lá Jujuy tinha recomendado. Não tão bom quanto o dela e um pouco mais caro, mas esta valendo.
Tiramos os bauletos da moto e deixamos a moto do Eric aqui na pousada e seguimos pra conhecer o Mirante de Hornocal, distante 25km de estrada de rípio do hotel. Logo de cara um susto... areião fofo! a moto balançou mas deu pra segurar... A subida foi muito sofrida com a moto escorregando muito, mas o visual la em cima compensou os 25kms de buracos e pulos... Que visual! (se a internet aqui da pousada permitir vou subindo as fotos ainda hoje... são muitas). Lá em cima aos 4.340m de altitude sentimos um pouco de tontura e falta de ar. Na descida lembrei de baixar a pressão dos pneus pra melhorar a aderência e parecia que a moto tinha virado outra!! descemos com o dobro da velocidade da subida e sem sustos!
vamos ás fotos!!!
visual da ruta 9
visual da ruta 9
Vai uma carninha de lhama?
Não tava muito a fim de papo. Acho que o almoço era primo dela... kkkk
Rípio que leva ao Mirador Horocal
terça-feira, 4 de março de 2014
5o dia - San Salvador de Jujuy
Acordamos cedo, nos despedimos do Rogério e do Marcelo que partiram rumo ao Uyuni, efomos na casa do Sr. Miguel buscar a moto do Eric que ficou durante a noite secando a cola epóxi que foi colocada no pedal. Depois de receber todas as dicas turísticas da região voltamos para o hotel e tiramos a bagagem da moto pra podermos passear com as motos mais leves.
Dicas turísticas com o Miguel Angel Liendo
Recebemos a dica de um lugar chamado Thermas de los Reyes. de lá sai uma estrada de terra que da a volta por um vale e retorna para a estrada principal passando pelas Lagoas de Yala. Infelizmente havia um desmoronamento no caminho e tivemos que retornar pelo mesmo caminho pra depois subir pelo outro lado até as lagoas. Ao voltar pra cidade encontramos um snooker bar muito antigo e com a decoração toda original. comemos uma porção de empanadas de pojo e de carne com duas cocas... estava fantástico!
4o dia - Pres. Roque Sães Peña - San Salvador de Jujuy
Saindo do Chaco
O dia teve uma quilometragem alta mas conseguimos fazer o tempo render mais pq foi o finalzinho do Chaco e a estrada tinha quase nenhum movimento. Inacreditavelmente acordamos pela manhã com chuva e frio. Dês do inicio do planejamento, quando comecei a pesquisar na internet sobre o roteiro a coisa que mais me preocupava era a grande variação de temperaturas que teríamos que enfrentar. No Chaco, na semana anterior as temperaturas estavam passando dos 40 graus e no Atacama as noites beiravam os zero graus.
Mas na verdade o que aconteceu foi que a uns 50km de Saen Peña tivemos que parar e colocar as luvas de frio pq a chuva apertava de tempos em tempos. Esse trecho final do Chaco foi o primeiro em que tivemos que enfrentar estradas em más condições, mas mesmo assim nada de mais.
Viemos num rit mo bom até chegar a Jujuy onde o Eric conseguiu um contato de um engenheiro mecânico que também é motociclista e tem uma oficina no fundo da casa dele para tentarmos resolver o problema do câmbio. Foi aí que nosso planejamento todo começou a ir por água abaixo. O Sr. Miguel disse que poderia fazer um serviço provisório mas que de maneira nenhuma recomendava que pegássemos o Rípio que estávamos planejando, pois o câmbio poderia voltar a quebrar a qualquer momento e em um trecho mais inóspito teríamos sérios problemas pra conseguir resgate. Outra opção seria retirar o eixo e fazer uma solda e retífica, mas pra isso precisaria abrir o motor e esperar que o feriado de carnaval terminasse para conseguir um torneiro. E mesmo isso não garantiria um serviço 100%, sendo que o conserto definitivo se daria somente pela troca da peça.
Sendo assim nosso planejamento todo desabou, já que a ida para Uyuni, a ida de Uyuni para o Atacama e depois na volta o Passo San Francisco são todos de rípio e muito isolados com pouquíssimo movimento. Nesses lugares uma pane mecânica nos obrigaria a abandonar a moto lá para não correr o risco de ter que passar a noite no deserto a mais de 3000m de altitude.
Decidimos por fim que o Rogério e o Marcelo seguiriam para Uyuni enquanto eu fico com o Eric aqui em Jujui conhecendo a região, para depois nos reencontrarmos no Atacama. o conserto provisório da moto só saiu lá pelas 18:00 e nossa primeira refeição decente do dia só foi sair as 21:00 horas.... vida de motoqueiro não é fácil... nesse meio tempo ficamos sobrevivendo de barrinhas (e não muitas) kkkkk....
domingo, 2 de março de 2014
3o dia Posadas - Presidencia Roque Saens Peña
Amanhecendo em Posadas. Ponte sobre o Rio Paraná.
Total rodado do dia - 502 km
tempo de viagem - 5:12
combustível - 29,11 litros
consumo - 17,2 km/l
velocidade média - 95,5km/h
temperatura de 22 a 31 graus
Finalmente chegamos ao famigerado Chaco!!! Pra nossa sorte a temperatura hoje não passou de 30 graus (aqui chega a passar facilmente dos 40 graus) Chegamos à Saens Peña com 26,5.
Saímos de Posadas tarde pq o café do hotel só começava as 7:00 e de qualquer maneira não estávamos com muita pressa pois a puxada do dia não seria longa mesmo.
A estrada a partir de Posadas ja passa a ser uma reta sem fim e portanto a viagem rende. A paisagem é muito interessante sendo que perto de Posadas ainda se viam bosques de pinheiros, mas a medida que fomos entrando no Chaco propriamente dito o visual muda e começam a aparecer fazendas de gado e de búfalos de extensões absurdas.
Fizemos uma parada para abastecimento um pouco antes de Corrientes e depois cruzamos o Rio Paraná por uma ponte enorme e bastante movimentada.
A uns 20 km da parada para abastecimento havia uma obra na estrada e o tráfego estava seguindo por um desvio de terra, o problema é que na verdade não era bem terra, era uma baita de uma areia fofa... O Marcelo vinha na frente e conseguiu passar, mas o Eric que vinha atrás tomou um tombinho, coisa besta e sem consequências físicas, mas no tombo o pedal de câmbio foi arrancado e com ele levou metade do eixo onde fica preso.
Conseguimos colocar o pedal novamente no lugar mas ficou preso muito precariamente no "cotoco" do eixo. Dessa maneira conseguimos chegar até aqui mas certamente essa "gambiarra" não vai aguentar muito mais. Chegamos a conclusão que uma boa solução é encontrar um mecânico que tenha solda para soldar o pedal no eixo já que a troca do eixo vai exigir que o motor seja aberto.
O problema é que hoje é domingo e amanhã é segunda mas é feriado aqui também. A cidade é até bem razoável em termos de oferta de oficinas e lojas, mas vamos ter que torcer pra achar alguma coisa aberta amanhã. O Eric e o Rogério saíram pra ver se conseguem encontrar algum mecânico trabalhador que esteja a fim de faturar um dinheirinho em pleno domingo. Difícil, mas vamos ver....
Amanhã se tudo correr como planejado temos uma puxada de mais de 800km mas que deve render muito mais que a de ontem pq. a estrada é muito reta e quase sem movimento. Então se conseguirmos consertar a moto até meio dia ainda sairemos com destino a Humauaca.
sábado, 1 de março de 2014
2o Dia Londrina - Posadas
Chegamos. Esse dia foi bastante cansativo. Saímos as 7:00 de Londrina e pegamos bastante movimento nas estradas do Paraná. O caminho entre Londrina e Foz varia muito em termos de qualidade de estradas, mas na maioria do tempo é estradinha de pista simples passando por dentro de cidade e cheia de lombada mesmo... kkkk. Aliás acho que passamos por toda cidade com menos de 10 mil habitantes que existe no Paraná! Chegamos em Foz, depois de uma parada de reabastecimento, perto das 14:00. Não havia fila nenhuma na Aduana Brasileira mas nossa comemoração foi prematura porque na Argentina em compensação tinha carro pra caramba. Passamos numa boa, em menos de uma hora e tocamos direto pra Posadas. Depois de passar a fronteira a paisagem é muito bonita pois a estrada vai margeando o Parque Nacional das Cataratas por um bom tempo. Depois se adentra na região das missões. Nesse trecho o nosso deslocamento passa a ser Norte-sul seguindo uma "minhoca" da Argentina que se espreme entre o Brasil e o Paraguai até chegarmos a Posadas onde voltamos a seguir para noroeste. (curiosidade... Humauaca esta quase na mesma latitude que São Paulo e Uyuni quase na mesma de Franca).
Entrando na Argentina passamos a abastecer a moto com gasolina pura (diferente da nossa que é misturada com álcool) e as motos passaram a gastar cerca de 10% menos. Quando chegarmos na região dos Andes, em função da altitude, as motos com injeção eletrônica passarão a gastar ainda menos (vão render menos também) pois com o ar mais rarefeito a injeção passa a mandar menos combustível para os cilindros.
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Primeiro dia - São Paulo - Londrina
Primeira etapa
São Paulo - Manduri.
280 km rodados em 2:27 com 114,3 km/h de média. Abastecido com 17,72 litros, média de 15,8 km/l
Deslocamento tranquilo e sonolento pela Castelo. Saímos com garôa leve e 25 graus de temperatura. logo o sol começou a sair e em Manduri ja estava sol e 29 graus. Comemos um delicioso almoço caseiro na Casa do Marcelo. Muito obrigado dna. Edna e seu Rafael pela acolhida e pela comidinha fantástica. Obrigado Juliana, Anderson e Rafaela pela companhia e simpatia.
Segunda Etapa
Manduri - Londrina
233 km rodados em 2:37 com 88,7km/h de média. Abastecimento 13,98 litros, média de 16,6 km/l
Trecho mais complicadinho, mas tb menos sonolento. Estradas vicinais até chegar na Raposo (que esta uma porcaria até Ourinhos) depois entramos no Paraná e seguimos por estrada de mão simples até Londrina. Pedágios caros para o nível da estrada.
Entrando na Raposo um caminhão passou sobre alguma coisa que voou em minha direção, deu pra desviar o corpo no reflexo... não sei o que era, mas segundo o Eric era um pedaço de chapa metálica ?!?!? kkkk... quase....
Estamos em Londrina no Hotel Galli (hotelzinho honesto de beira de estrada) amanhã o deslocamento vai ser grande e temos a fronteira com a Argentina pra cruzar. a ideia é sair bem cedo.
fotos...
São Paulo - Manduri.
280 km rodados em 2:27 com 114,3 km/h de média. Abastecido com 17,72 litros, média de 15,8 km/l
Deslocamento tranquilo e sonolento pela Castelo. Saímos com garôa leve e 25 graus de temperatura. logo o sol começou a sair e em Manduri ja estava sol e 29 graus. Comemos um delicioso almoço caseiro na Casa do Marcelo. Muito obrigado dna. Edna e seu Rafael pela acolhida e pela comidinha fantástica. Obrigado Juliana, Anderson e Rafaela pela companhia e simpatia.
Segunda Etapa
Manduri - Londrina
233 km rodados em 2:37 com 88,7km/h de média. Abastecimento 13,98 litros, média de 16,6 km/l
Trecho mais complicadinho, mas tb menos sonolento. Estradas vicinais até chegar na Raposo (que esta uma porcaria até Ourinhos) depois entramos no Paraná e seguimos por estrada de mão simples até Londrina. Pedágios caros para o nível da estrada.
Entrando na Raposo um caminhão passou sobre alguma coisa que voou em minha direção, deu pra desviar o corpo no reflexo... não sei o que era, mas segundo o Eric era um pedaço de chapa metálica ?!?!? kkkk... quase....
Estamos em Londrina no Hotel Galli (hotelzinho honesto de beira de estrada) amanhã o deslocamento vai ser grande e temos a fronteira com a Argentina pra cruzar. a ideia é sair bem cedo.
fotos...
Saindo de SP. Posto Graal Castelo
Almoço em Manduri
Finalmente em Londrina
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Treinos para encarar o rípio
Ja fazia uns bons 15 anos que eu não encarava colocar uma moto na terra pra valer. Apesar de ter aprendido a andar de moto na terra montado em uma tt 125 lá no meio dos anos 80, a última moto trail que tive foi uma Dt 200 95 que vendi em 98 e depois disso passei a me relacionar em duas rodas unicamente com vias asfaltadas.
Esse ano, por participar de um grupo de pilotos de motovelocidade no Face, me foi apresentado o serviço do Erlon; um cara muito bacana que aluga motos de cross lá na pista do Kalango Cego (Itupeva), e de um tempo pra cá tenho ido lá sempre que possível (as motos estão disponíveis sempre aos domingos) para treinar a tocada na terra. As pistas são muito legais e o preço do Erlon é super justo. Tem uma pista de velocross sem saltos pra quem não esta afim de tirar os pneus do chão e duas de motocross (iniciante e avançado).
Quem quiser mais informação procure por Erlon Trailmotos no Facebook e entre em contato para agendar pq as motos são concorridas!
Fotos do ultimo domingo...
Esse ano, por participar de um grupo de pilotos de motovelocidade no Face, me foi apresentado o serviço do Erlon; um cara muito bacana que aluga motos de cross lá na pista do Kalango Cego (Itupeva), e de um tempo pra cá tenho ido lá sempre que possível (as motos estão disponíveis sempre aos domingos) para treinar a tocada na terra. As pistas são muito legais e o preço do Erlon é super justo. Tem uma pista de velocross sem saltos pra quem não esta afim de tirar os pneus do chão e duas de motocross (iniciante e avançado).
Quem quiser mais informação procure por Erlon Trailmotos no Facebook e entre em contato para agendar pq as motos são concorridas!
Fotos do ultimo domingo...
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Parceria Barata Pneus
Temos o prazer de anunciar que a loja de pneus Barata Pneus (www.baratapneus.com.br) fechou uma parceria com o grupo oferecendo pneus em condições super especiais e com isso contribuindo enormemente para a viabilização da nossa aventura.
O Barata conta com todas as melhores marcas de pneus e lida exclusivamente com pneus de moto, sejam superesportivas, Big Trails, nakeds e etc.
Em princípio o grupo havia optado pelos pneus Metzeler Tourance, que são excelentes no asfalto apesar do desempenho limitado no off road, chegamos a cogitar o uso do Mitas e07 (pneu muito mais voltado para a terra) mas acabamos desistindo pelos relatos colhidos na internet que apontaram um desempenho abaixo do desejado em asfalto molhado. Infelizmente os Tourance estão em falta na Metzeler e sendo assim optamos pelos Michelin Anakee 2 que julgamos ser um pneu muito semelhante ao tourance.
Como ja foi dito em outro post aqui no blog, a escolha de pneu é bastante difícil numa viagem como essa que vai aliar asfalto e rípio pois é necessário achar um pneu que tenha bom desempenho em todas essas diferentes condições de piso e que ainda tenha uma durabilidade superior a 9.000km.
Semana que vem estaremos lá no Barata trocando os "sapatos" das máquinas e dia 28 começa a aventura!
Valeu Barata!
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Burocracia
faltam 17 dias para a data da partida e agora na reta final começa aquela correria pra acertar os detalhes finais. Mas não é só com a moto e com os equipamentos que o mototurista tem que se preocupar, cada país exige documentos diferentes e especiais para se transitar em seu território. Achei interessante explicar o que são, pra que serve e como providenciar cada um desses documentos... então vamos lá!
PID - Permissão internacional para dirigir
O que é: Uma espécie de carteira internacional de habilitação. é aceita e pode ser exigida (ou não) na Argentina, Chile e Bolívia.
Onde fazer: Pela Internet no site do Detran (SP) ou pessoalmente no Detran de cada estado.
Carta Verde
O que é: Seguro obrigatório contra terceiros exigido para circular na Argentina
Onde fazer: com a sua seguradora aqui no Brasil mesmo
Soapex
O que é: Seguro obrigatório contra terceiros exigido para circular no Chile
Onde fazer: com uma seguradora Chilena, pela internet com cartão de crédito internacional
Carteira Internacional de vacinação (Febre amarela)
O que é: Certificado valido internacionalmente que comprova vacinação contra febre amarela é necessário para entrar na Bolívia.
Onde fazer: pode ser feito em muitos postos de saúde, mas só em postos da Anvisa se emite o certificado internacional, então se optar por se vacinar em um posto qualquer depois é necessário levar a carteira nacional em um posto da Anvisa para fazer a internacional. Para mais detalhes e endereços consulte o site da Anvisa. (para moradores da cidade de SP recomendo ir ao HC onde eles fazem a vacinação e ja emitem a carteira internacional na hora)
Ps. Quem optar pela agencia da Anvisa no Aeroporto de Congonhas o melhor horário é no meio da manhã, pois na hora do almoço fica muito cheio. Faça o cadastro previamente no site da Anvisa para facilitar.
Além de tudo isso é importante consultar a seguradora do seu veículo para saber se seu seguro conta com extensão de perímetro para outros países. Algumas seguradoras oferecem esta extensão sem custo, outras cobram uma taxa que irá depender dos países a serem visitados e da duração da viagem (caso da Porto Seguro para motocicletas, pois automóveis tem extensão gratuita) e outras ainda não oferecem.
Alguns membros do grupo estão enfrentando grandes dores de cabeça com isso. Temos um segurado da Sulamérica que não contará com cobertura na Bolívia e outro com seguro do Banco do Brasil que não terá cobertura nenhuma na parte internacional da viagem.
Outro detalhe importante. O Uruguai passou este ano a exigir uso de colete reflexivo para todos os condutores de motocicletas.
PID - Permissão internacional para dirigir
O que é: Uma espécie de carteira internacional de habilitação. é aceita e pode ser exigida (ou não) na Argentina, Chile e Bolívia.
Onde fazer: Pela Internet no site do Detran (SP) ou pessoalmente no Detran de cada estado.
Carta Verde
O que é: Seguro obrigatório contra terceiros exigido para circular na Argentina
Onde fazer: com a sua seguradora aqui no Brasil mesmo
Soapex
O que é: Seguro obrigatório contra terceiros exigido para circular no Chile
Onde fazer: com uma seguradora Chilena, pela internet com cartão de crédito internacional
Carteira Internacional de vacinação (Febre amarela)
O que é: Certificado valido internacionalmente que comprova vacinação contra febre amarela é necessário para entrar na Bolívia.
Onde fazer: pode ser feito em muitos postos de saúde, mas só em postos da Anvisa se emite o certificado internacional, então se optar por se vacinar em um posto qualquer depois é necessário levar a carteira nacional em um posto da Anvisa para fazer a internacional. Para mais detalhes e endereços consulte o site da Anvisa. (para moradores da cidade de SP recomendo ir ao HC onde eles fazem a vacinação e ja emitem a carteira internacional na hora)
Ps. Quem optar pela agencia da Anvisa no Aeroporto de Congonhas o melhor horário é no meio da manhã, pois na hora do almoço fica muito cheio. Faça o cadastro previamente no site da Anvisa para facilitar.
Além de tudo isso é importante consultar a seguradora do seu veículo para saber se seu seguro conta com extensão de perímetro para outros países. Algumas seguradoras oferecem esta extensão sem custo, outras cobram uma taxa que irá depender dos países a serem visitados e da duração da viagem (caso da Porto Seguro para motocicletas, pois automóveis tem extensão gratuita) e outras ainda não oferecem.
Alguns membros do grupo estão enfrentando grandes dores de cabeça com isso. Temos um segurado da Sulamérica que não contará com cobertura na Bolívia e outro com seguro do Banco do Brasil que não terá cobertura nenhuma na parte internacional da viagem.
Outro detalhe importante. O Uruguai passou este ano a exigir uso de colete reflexivo para todos os condutores de motocicletas.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Novidades na reta final
Estamos acertando os últimos detalhes da aventura. Hoje fui tomar a vacina de febre amarela e amanhã, já em posse da carteira nacional de vacinação, vou até o posto da Anvisa em Congonhas para carimbar a carteira internacional de vacinação (a vacina de febre amarela é exigência para entrar na Bolívia, pros outros países não é necessária).
Amanhã teremos uma reunião com um possível apoiador e espero ter boas novidades pra contar muito em breve.
Infelizmente nosso grupo perdeu dois integrantes que, por questões pessoais, não irão participar mais da jornada. Mas não tem problema... ano que vem tem mais com certeza!! É triste saber que esses amigos não estarão conosco na aventura, por outro lado com um grupo de 4 teremos menos dificuldades na hora de encontrar acomodação, abastecer as motos e etc. Viajar em grupo grande é sempre mais complicado.
Fizemos algumas adaptações no roteiro, especialmente no tocante à saída de SP no sábado de carnaval, estávamos preocupados com a possibilidade de não conseguir hotel no sábado em Foz. Agora sairemos um dia antes e, com uma parada em Londrina, devemos passar direto por Foz e ja dormir a noite de Sábado na Argentina.
Amanhã teremos uma reunião com um possível apoiador e espero ter boas novidades pra contar muito em breve.
Infelizmente nosso grupo perdeu dois integrantes que, por questões pessoais, não irão participar mais da jornada. Mas não tem problema... ano que vem tem mais com certeza!! É triste saber que esses amigos não estarão conosco na aventura, por outro lado com um grupo de 4 teremos menos dificuldades na hora de encontrar acomodação, abastecer as motos e etc. Viajar em grupo grande é sempre mais complicado.
Fizemos algumas adaptações no roteiro, especialmente no tocante à saída de SP no sábado de carnaval, estávamos preocupados com a possibilidade de não conseguir hotel no sábado em Foz. Agora sairemos um dia antes e, com uma parada em Londrina, devemos passar direto por Foz e ja dormir a noite de Sábado na Argentina.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
Mais acessórios
Hoje recebi mais alguns acessórios. Essa semana já tinha recebido a bolha Puig maior e já testei; achei que fica melhor do que a bolha original (a Puig é 10 cm mais alta) mas é complicada a questão da turbulência com essas bolhas. Se você coloca abolha na posição mais reta (mais próxima de 90 graus) a sua cabeça fica totalmente protegida do vento direto mas a turbulência gerada pela bolha falta só arrancar o capacete da cabeça. Já se você opta por inclinar mais a bolha a turbulência diminui mas aí todo o fluxo de ar desviado pela bolha fica apontado diretamente pro seu capacete... complicado...
Hoje Instalei o protetor de farol original da Triumph em acrílico. Muito bem acabado e de instalação facílima. A ideia é proteger a lente do farol de uma possível pedra atirada pelos pneus de outros veículos.
Coloquei também um "aumentador" de pezinho que serve para aumentar a área do pezinho que fornece apoio no contato com o chão, melhorando o suporte em solos fofos como grama ou terra molhada.
Outra aquisição ainda não testada foi o banco confort, em gel, para longas viagens. Vamos ver se isso vai bastar ou se vou precisar adquirir uma almofada pneumática tipo AirHawk.
Outra coisa que fiz hoje foi encontrar um esconderijo para a chave reserva. Seguindo o conselho do nosso líder e guru Rogério Mirarchi procurei um lugar da moto que seja de desmontagem fácil para esconder a chave reserva, assim em caso de perda da chave principal com uma simples chave alen você pode ter acesso à sua chave reserva.
Hoje Instalei o protetor de farol original da Triumph em acrílico. Muito bem acabado e de instalação facílima. A ideia é proteger a lente do farol de uma possível pedra atirada pelos pneus de outros veículos.
Coloquei também um "aumentador" de pezinho que serve para aumentar a área do pezinho que fornece apoio no contato com o chão, melhorando o suporte em solos fofos como grama ou terra molhada.
Outra aquisição ainda não testada foi o banco confort, em gel, para longas viagens. Vamos ver se isso vai bastar ou se vou precisar adquirir uma almofada pneumática tipo AirHawk.
Outra coisa que fiz hoje foi encontrar um esconderijo para a chave reserva. Seguindo o conselho do nosso líder e guru Rogério Mirarchi procurei um lugar da moto que seja de desmontagem fácil para esconder a chave reserva, assim em caso de perda da chave principal com uma simples chave alen você pode ter acesso à sua chave reserva.
Comparando a bolha original (transparente) com a Puig
Protetor de farol
"Aumentador" de pezinho
Banco de gel
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Equipando a moto
Bom, depois que vc determinou qual a moto vai usar na sua aventura vem a parte de seleção, aquisição e montagem dos equipamentos opcionais. A moto ja esta praticamente pronta para a viagem e sendo assim posso apresentar pra vocês os equipamentos que escolhi e explicar a razão pela qual cada um foi comprado.
1 - Protetor de motor
Existem basicamente 3 opções de protetores disponíveis e facilmente achados aqui no Brasil.
A primeira é o protetor original da Triumph. Cheguei a ver de perto mas, apesar de ter achado bastante reforçado, não gostei do fato de proteger só a parte inferior do motor deixando desprotegido o tanque e a parte superior do motor.
A segunda é o SW-Motech que não cheguei a ver pessoalmente mas tenho certeza que deve ser excelente ja que a marca possui ótima reputação pelos seus produtos. O porém nesse caso foi mesmo o preço. Ele pega só a parte superior do motor mas protege bem o tanque e como fica bem saliente deve evitar que a parte do motor seja atingida em caso de queda.
A terceira é o protetor da Givi, que foi o escolhido. Ele protege toda a lateral do motor chegando até a parte inferior do tanque. Muito bem acabado e com aparência bastante robusta. A única crítica fica na necessidade de se trocar o protetor de cárter pois ele não casa com o original (mais sobre isso adiante).
aqui se vê o protetor de motor e o de cárter ambos da marca Givi.
2 - Protetor de Cárter
Sinceramente, para o meu uso pretendido da moto, não acho que existisse necessidade de colocar um protetor assim tão reforçado, mas o original não poderia ser mantido se eu optasse pelo protetor de motor da Givi e como a soma do preço dos dois protetores da Givi praticamente batia com o preço do protetor de motor da Motech a escolha não foi das mais difíceis. ;-)
3 - Protetor de mão
Aí foi dez a zero entre o Motech e o original. O Motech tem alma de alumínio (uma senhora barra por sinal) e capa em plástico, ja o da Triumph é somente plástico sendo útil somente pra proteger do vento e oferendo quase nenhuma proteção em caso de queda (mãos e manetes).
4 - Faróis auxiliares
Optei pelos originais pois, ja que envolvem alteração no sistema elétrico da moto, preferi fazer a instalação na concessionária evitando assim qualquer questão relativa à garantia da mesma. Quanto ao funcionamento não posso comparar, mas os originais são muito bonitos e vem com uma proteção em chapa de aço bem reforçada.
5 - Baús ou alforges laterais e superior
Li em alguns fóruns internacionais que os proprietários de baús originais não estavam satisfeitos com a qualidade, a forma de fixação e a durabilidade dos mesmos, e portanto descartei essa opção logo de cara. Os baús da Triumph são muito bonitos mas não devem ser usados para viagens que incluam off-road pois muito dificilmente resistirão a um tombo. Alias essa é uma questão chave na escolha dos baús, pois percursos exclusivamente asfaltados permitem a escolha de um equipamento mais barato e menos reforçado. Já percursos principalmente off-road e com grau de dificuldade mais elevado costuma exigir alforges moles feitos de cordura pois nesses casos, em que são previstos muitos tombos, nem os mais reforçados aguentam. Optei, no fim das contas, pelos Givi Outback nas laterais e pelo Givi Treker como bauleto superior ja que esse fica menos exposto em caso de tombo. O acabamento de ambos é impecável assim como a qualidade do material empregado. Como na vida não existe milagre o preço é proporcional a qualidade do equipamento.
Falta chegar ainda o banco de gel (original da Triumph) e o protetor de farol, também original, que estão vindo de fora.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Projeto Rutas 2014 - O percurso
Estamos em fase final de elaboração do roteiro. Existem algumas dúvidas em relação especialmente aos trechos que chegam e saem do Salar de Uyuni. A principio vamos optar pelas rotas de rípio, mas chegando lá iremos nos informar sobre o estado das estradas e se necessário faremos desvios por rotas asfaltadas. No caso desses desvios serem necessários a quilometragem geral vai subir bastante, mas a ideia é ter sempre a segurança como prioridade.
Outro trecho grande e crítico de rípio será o passo San Francisco que conta com 280 km de rípio sendo que nos 470 kms que levam até Fiambala não existem postos de combustível.
Em relação ao caminho traçado no Google Maps existe uma diferença no trecho entre Villa Maria e Colônia de Sacramento. Nosso planejamento envolve passar por Buenos Aires e fazer a travessia de balsa e não ir por terra como o Google sugere.
Outro trecho grande e crítico de rípio será o passo San Francisco que conta com 280 km de rípio sendo que nos 470 kms que levam até Fiambala não existem postos de combustível.
Em relação ao caminho traçado no Google Maps existe uma diferença no trecho entre Villa Maria e Colônia de Sacramento. Nosso planejamento envolve passar por Buenos Aires e fazer a travessia de balsa e não ir por terra como o Google sugere.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Projeto Rutas 2014 - Primeira reunião.
Ontem (dia 1º de dezembro) rolou a primeira reunião do
projeto Rutas 2014. Eu (Rodrigo Barbosa) e o Líder do grupo (Rogério Mirarchi)
fomos até São Luiz do Paraitinga para encontrar com o Eric Oliveira.
Combinamos de transcrever os assuntos discutidos na reunião
para os outros integrantes do projeto que não puderam estar presentes. (Gilmar,
Marcelo e Fabio).
Bom...vamos do mais importante pro menos importante.
1 - Precisamos decidir o que fazer em relação à data da
partida. Sábado dia 1º de Março é Sabado de Carnaval e portanto as estradas vão
estar muito cheias. Isso deverá ser um problema especialmente na Castelo até a
saída pra Sorocaba e Itu. A opção seria sairmos bem cedinho.
Outra opção que consideramos seria sair na sexta no meio da
tarde para tentar “adiantar” uns 300 ou 400km da primeira perna da viagem até
Foz pra não ficar tão puxado o primeiro dia. Essa abordagem tem uma vantagem
adicional que seria a possibilidade de passarmos direto por Foz no sábado e
irmos pernoitar já na Argentina, o que eliminaria a dificuldade de encontrar
hotel em Foz em pleno carnaval e nós já estaríamos livres logo do movimento e
da bagunça do carnaval. Um problema com essa opção é que sexta a tarde a
Castelo já deve estar um inferno e com as malas laterais passar no corredor
fica bem mais complicado.
2 – Pneus. O Rogério e o Eric já estão precisando de pneus e
debatemos bastante qual tipo de pneu seria ideal para a viagem. Os pneus mais
Off (tipo Karoo3, Mitas e etc.) tem a vantagem de serem mais seguros nos
trechos de ripio, mas por outro lado são menos seguros no asfalto, menos
confortáveis e gastam muito rápido. Nossa esperança era que o Anakee3 estivesse
com uma durabilidade maior pois é um lançamento que veio com essa promessa,
entretanto uma pesquisada em fóruns gringos mostrou uma vida de no max 5000km,
o que praticamente os desqualifica para o tipo de aventura que estamos
planejando. Eu e o Marcelo estamos com as motos novas e portanto com pneus
novos e se for para ir com pneus mais On do que Off não precisaremos trocar. Esse
assunto ainda precisa evoluir....
3 – Equipamentos. O Rogério nos informou que no nosso
roteiro deveremos encontrar temperaturas variando entre 0 e 40 graus, o que
torna a escolha de equipamento bem complicada. Para os dias de calor uma roupa
de verão (jaqueta e calça ventilados do tipo mesh) são ideais. O problema é que
nos trechos da viagem com mais altitude a temperatura irá cair muito, fazendo
necessário uso de várias camadas de roupa. Como fica impraticável levar dois
conjuntos de cordura concluímos que o ideal é uma roupa do estilo touring que
conte com ventilação mas que possua também forro impermeável e forro térmico,
assim nos dias frios uma boa segunda pele e mais a jaqueta com todos os forros
deve dar conta.
Além disso, nesses dias frios, é necessário levar uma meia
bem quente, balaclava e luva 2ª pele pra usar por sob a luva de inverno. (quem
tiver manopla aquecida não precisa se preocupar tanto).
O Rogério acabou de comprar uma jaqueta que exemplifica bem
a vestimenta ideal: http://www.staracer.com.br/linha-on-road/2013/06/jaqueta-cape-town-air-drystar/2423
Se puderem também dispor de uma luva de verão ventilada e
outra de inverno mais quente e impermeável é ideal (procurem as de goretex que
são impermeáveis e permitem que a pele respire)
Quanto às botas é interessante que elas sejam Tb impermeáveis
mas mesmo assim é aconselhável levar polainas impermeáveis pois mesmo as botas
de goretex se ficarem o dia todo submetidas a chuva forte uma hora começam a
vazar. Eu estou procurando alguma do estilo touring mas com uma pegada mais offroad
pois a maioria que encontramos são muito estradeiras com a sola completamente
lisa.
4 – Chave reserva. Cada viajante deve levar sua chave
reserva e encontrar um lugar na moto onde possa fixá-la de forma firme e
escondida.
5 – Devemos considerar Tb a necessidade de levarmos fusíveis
e lâmpadas reserva para caso de queima no caminho. Os fusíveis são universais
então me propus a comprar um sortimento lá na General e levar pra todo mundo.
Temos que ver Tb a questão de ferramentas, pois não adianta cada um levar um
monte de ferramenta repetida... o básico é bom cada um ter o seu (kit original
da moto) mas alguma coisa mais pesada e maior podemos levar para o grupo todo.
6 – Achamos legal fazer, nesses próximos meses, pelo menos
uma viagem curta tipo bate e volta na casa dos 600km para irmos testando
equipamentos, nos conhecendo e acostumando com o estilo de tocada de cada um. O
Rogério tem uma tocada bem tranquila e bastante responsável. Isso é ótimo pois
a viagem é longa e uma imprudência boba pode botar o projeto todo a perder. A ideia
é rodar na casa dos 120 ou 130 km/h no máximo. Assim aumentamos a segurança e diminuímos
o consumo das motos. Devemos lembrar que no tipo de viagem que estamos fazendo
a chegada nos destinos em si é tão importante quanto o deslocamento (se não
fosse assim estaríamos indo de avião né? Kkk) então vamos curtir a estrada
tranquilamente.
7 – Surgiu hoje um debate em relação ao roteiro. O Marcelo
sugeriu que os trechos de ripio fossem diminuídos (acredito que em função da
questão dos pneus). Ontem conversamos sobre esses deslocamentos e achamos que
não será problema fazê-los mesmo com os pneus originais das Tiger. A ideia é
fazer esses deslocamentos na velocidade que nos for confortável, mesmo que isso
signifique rodar a 30 ou 40 km/h. Estamos levando uma bomba portátil elétrica
pra que possamos baixar a pressão dos pneus antes de entrar no ripio e voltar à
calibragem de estrada depois. Minha posição pessoal é de que o Rogério sabe
onde esta nos metendo e, estando ciente que alguns de nós são totalmente inexperientes,
não ia nos propor um desafio maior do que podemos encarar. Além disso, acho que
podemos primeiro conhecer o tamanho do desafio, e depois, se realmente
nos sentirmos desconfortáveis, debater se mantemos ou não os outros trechos de
terra no roteiro. Esse assunto ainda precisa evoluir....
Bom pessoal... De início acho que é isso. Ainda temos bastante tempo de preparativos e acho que devemos nos encontrar o maior numero de vezes possível pra apararmos todas as arestas, e trocarmos mais informação.
E dá-lhe Projeto Rutas 2014!
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